terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Aprendendo ouvir.

Numa conversa, o derramar de mim
Revelar o medo de dor, dor do medo
Prever o passado e me lembrar do futuro,
O sonho que foi, mas que nem sonhou um dia ser.

Aprender, o amor de muitos...
dor de poucos, que ninguém ouve.
Minha dor é muito pouco amor,
ouvir o aprender de tantos (ninguém)

Crescer,
Caminhar,
Viver,
Salvar,

E a verdade vivida, não vai morrer
Floresce no caminhar das angústias compartilhadas,
irrigadas pelas lágrimas de amores meninos,
que crescem e se tornam lindos botões.

3 comentários:

F. Celeti disse...

o final é estupendo!!!!

Estedda - Gastronomia Sem Frescura disse...

"E a verdade vivida, não vai morrer
Floresce no caminhar das angústias compartilhadas,
irrigadas pelas lágrimas de amores meninos,
que crescem e se tornam lindos botões."

Mas cada pessoa lê e interpreta da maneira que lhe convém certo?
Pra mim isso fala de pessoas, não só amores, mas amigos, família, que passaram e ainda estão no meu convívio ou não.
Fala do que passamos juntos antes, agora... do que crescemos juntos.
Dá pra entender?
Complexo explicar pensamentos.
Cacete, que saudades dos meus amigos agora.
Lindo texto Lalo, continue sempre assim ok?!
Beijos!!!
=]

Éverton Vidal Azevedo disse...

A verdade vívida vívida nao morre, até por consistir em pequenas mortes e 'rala'tivizando até a visao da morte e do desespero.

"...por desfolhar-me é que não tenho fim"

Gostei do poema!
Parabéns!
Inté!